domingo, 2 de dezembro de 2007

Um soneto se não estivesse com sono

Nós, mesmo bêbados e sem bebida
Na lente irrazoável da visão,
Vemos o vôo dos pombos na razão
Por sobre a rua sempre entristecida...

É quando a Lua vai, bem mais florida
A Lua sobre o rio da ilusão
É como um sonho, um vôo, o coração
Que sobrevoa fértil a voz da vida...

É como a luz, a luz que nunca vemos,
E vai a Lua, os bêbados e Venus
A pombear na racionalidade...

É como um sono, o início, o fim opaco,
E nada se concorda, um escuro caco
Que apenas sobrevoa a eternidade...

Marra Signoreli

7 comentários:

Anônimo disse...

E criou!
Adorei john!

. disse...

=]

pequena disse...

gostei muito do seu soneto.ainda não conhecia o blog - gostei muito da descric;ão também! :)

à propósito, sou a paula, a das (in)definic;ões e aproveitando a orportunidade,queria dizer que fiquei muito satisfeita com suas observac;ões e seu conselho e pretendo seguí-lo - não quero padronizar meus textos.

:) o//

Guilherme Toscano disse...

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adoro essas pessoas perdidas! =D

Marra Signoreli disse...

também gosto muito de comentários de outras pessoas, por isso temos que incentivar a entrada no blog...

Ná!da disse...

Ptz!
Muito legal. Se concordar em reformá-lo para torná-lo um soneto -- caso um dia esteja tão inspirado e com menos sonho -- certamente será um texto de muuuuito bom gosto. Isto é, ainda está só de bom gosto. x)
Parabéns pelas rimas quase todas ricas e pela perfeita - embora esta seja pobre.
Lembrar de Vênus foi fui oportuno!
E espero que a simbologia de todo o poema tenha sido proposital...
Enfim, minha admiração.
;*

Marra Signoreli disse...

Obrigado.
Fazer o que, não? Maldita insônia.