sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Se eu não estou enganado...

hoje é aniverversário do victor, do hunter, do victorius.
Nada estou sabendo dele ultimamente...

Eu realmente estou me sentindo muito distante de vocês (talvez com o blog dê para reaproximar um pouco) , não só do Victorius.
Apesar disso, eu to vendo que o fim desse ano e persectivas por mudanças estão dando assunto para o blog. Não to muito inspirado hoje =///. Essa postagem é meio que por desencargo de consciência...


Depois eu posto alguma coisa.

p.s: Vocês continuam com muito ócio de internet, isso é uma semelhança com 2006...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Natasha diz:
sou de áries, arianos são ansiosos, sei bem como é
Melquíades diz:
hahahahahaha
Melquíades diz:
estrelas não determinam nossa personalidade
Melquíades diz:
nós, às vezes, que determinamos personalidades à certas estrelas...

E isto me fez pensar...

Obrigado pela atenção,
Marra Signoreli

eu preciso desabafar: mudou sim. apesar de eu falar pra todo mundo que completar 18 anos foi o mesmo que completar 17 ou 16, não foi. é, eu menti. não sei bem o que foi que mudou, mas mudou. no dia mesmo eu olhava pras pessoas com um jeito diferente. impossível ignorar isso, olhava sim. fui ao supermercado, e eu estava diferente. eu andava diferente, eu pensava diferente. porra! no dia anterior eu não estava assim! quando eu tinha 17 anos e 364 dias eu não me sentia como me sinto agora. não é bem uma sensação de superioridade, mas também não posso negar que já me considero diferente aos outros. não a todos, mas aquelas pessoas que ainda vão estar na situação que estou. domingo, quando fui ao ambulatório do noise para dar um jeito no corte de minha boca, a enfermeira perguntou meu nome e minha idade e eu disse "18" com uma certeza que nunca tive em outros aniversários. eu sempre me confundia com minha idade em épocas próximas a meu aniversário, mas dessa vez não. eu tinha plena certeza que eu não tinha mais 17 anos. e foi tão natural minha resposta que eu mesmo me espantei. é, eu já não sou mais o mesmo de uma semana atrás. talvez não faça muito sentido para vocês que não fizeram 18 anos ainda ou pra quem já fez. mas é o que eu sinto. e tenho que assumir que espero muito deste 2008 que está chegando. não quero nada como 2006 (o ano anteriormente citado). quero algo diferente. quero outro ano intenso, sim, mas sem comparações. quero um ano de emoções fortes e diferentes, e isso começa sim na mudança da rotina, no caminho da faculdade, na mudança nos horários livres, nas pessoas diferentes. e não é uma mudança desse ano em especial, é uma mudança básica que acontece todo ano, mas que esse ano será mais brusca inevitavelmente. talvez seja uma esperança boba minha, justo minha, o realista sem futuro, mas é o que penso.


*não foi uma crítica, mon'amour.


Assinado,

Toscano, O Incoerente.

Chamar de final mais um fim de ano é um tanto drástico, não?
Fim pode ser objetivo, alvo, intenção, conclusão, motivo, morte. Final pode ser derradeiro, último. Psicologicamente eu leio fim (que é palavra mais usada) como conclusão. E Final (maiúsculo proposital) como último mesmo. É como tchau e adeus. Fim e Final...
Na outra sala da sauna li a pergunta "e agora? que tudo muda?" talvez não com essas palavras, mas não vou conferir. Quem disse, verdadeiramente, que muda? A rotina pode mudar, uma vez que o caminho pra faculdade é diferente, o tempo livre é diferente... E ninguém disse que é só isso. Mais respeito? Francamente, duvido muito. Mais responsabilidade? Opcional e não tem nada a ver com o ano.
Que diabos! Nada muda na verdade. Da escola primária pro ginásio a sensação era de mudança, depois pro ensino médio a mesma.
Então o ano vai ser uma merda de novo? Não coloquem palavras nas minhas mãos.
O próximo ano vai ser mais boêmio e calmo? Nenhum ano da minha vida vai ser mais boêmio do que foi 2006. Vai ser melhor? Eu vou trabalhar de graça só pra aprender ou fazer duas faculdades ao mesmo tempo ¬¬ . E logo teremos contas pra pagar, mulheres grávidas e mais um monte de coisas.

Caralho. Não falei absolutamente nada com nada hoje. Me perguntaram sobre marcas linguísticas num texto e eu fiz um discurso ilógico sobre figuras de linguagem usando a bíblia como exemplo. Comecei a escrever isso aqui com uma idéia e agora não tenho noção do que era. Tou naqueles dias (não é menstruação, não precisam correr). Caralho!!!

Não adianta tentar escrever quando não tem nada pra dizer.
Hoje eu não consegui pensar na mesma coisa por mais que vinte segundos. Sem exagero.

Obrigada pela atenção, não me critiquem,
A do sexo feminino.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ouviram isso? Não, não o barulho eventual ocorrente em vosso lar, nem a televisão cortando com a notícia cotidiana a desinformação do tédio, eu quero a atenção ao silêncio, o som silencioso da noite com o sereno não-ouvir-ou-dizer-nada. Isso... assim... o seu silêncio da leitura está, nesse momento, me agradando...
Não sei o motivo de dizer alguma coisa quando o essencial está sendo dito no fundo das nossas almas, no momento calado, mas infelizmente não o vemos, a eternidade paira na falta da inspiração, mas não a vemos... e aqui, quando não tenho nada para dizer, as palavras fluem flutuando na flauta flamejante da noite e espreitam os meus sonhos no nada.
Ah sim, quando dormindo, o silêncio será cortado pela música atonal do pesadelo, neste momento o amanhecer se afasta, e ele passará percorrendo as ruas com seu canto medonho...
Só assim terei paz. O meu túmulo interno sempre se expõe em palavras, nestas expressões inúteis, nesse grito fútil, estético e subjetivo, mas quando eu durmo e o pesadelo aparece, o sublime som do silêncio acaba nos gritos de dor cuja existência é nula e a verdade inexistente...
Mas a realidade me surge, imponente e objetiva, agredindo-me a face e fazendo-me engolir a aposiopese que antes me cobria, e o tempo, o ponteiro, a parte, o dia, a ordem, tudo tira-me o caos que me é de direito...
E vou à escola silenciosamente...

Obrigado pela atenção,
Marra Signoreli

Já repararam na frequência de certas palavras? Maldito, tristeza, sabedoria, e eu não tou afim de lembrar mais nada. Somos tão clichês. =} Ainda nada demais pra dizer, eu tou perdida em alguma esquina por aí.

Barwoman.
olá, colegas desta sauna metafórica! colegas de drogas imaginárias, e filosofias de banheiro (ou de sauna mesmo). colegas de sofreres comuns e idéias diferentes. um blog? um blog! que idéia genial! ótima maneira de reviver aquela taverna existencial largado ás moscas. e ainda posso falar sobre o que quiser! isso me lembra o início de tudo: eu, flávio e victorius no vaca brava refletindo em como nossa vida era injusta... e porque não montarmos uma comunidade fechada no orkut para falarmos sobre nossas reflexões sem termos que esperar uma próxima oportunidade de nos reunirmos? e assim veio a tríplice sapientian. mas não podíamos esquecer do exorcista, sr lucas labella, nosso recém transferido amigo, e assim tinhámos o quarto integrante da tríplice. e veio jade, e veio juba (nosso ausente amigo que poucas vezes se manifesta) e veio joão. não me lembro muito bem quando a tríplice virou delirium, mas foi natural. o nome delirium tremens soou tão verdadeiro para nós.. os delírios de um bêbado, era tudo que vivíamos na época. hoje somos outras pessoas, temos outros problemas, já não abusamos das drogas metafóricas, não choramos tanto um com os outros... somos outros, mas ainda estamos ligados. brigas, ausências, revoltas, mas ainda estamos lá, um ajudando o outro, um rindo do outro, um rindo com o outro. e é por isso que eu adorei a idéia deste blog já maldito. um apêndice, uma reforma em nossa sauna. eu já estava me cansando daquele azul bebê das paredes. eu sou guilherme toscano, por favor, um gole de tristeza e sabedoria a todos e uma rodada de NoPain® por minha conta!
*quero ver quando sairmos dessa taverna quem vai pagar a conta de um ano e meio de estadia de 6 marmanjos. mas a jade ainda é uma ótima barwoman.

sábado, 24 de novembro de 2007

“Por que fazer sofrer a minha pobre próstata inerme?” Mundo Livre S/A – Expressão Exata

Minha mônada não é mais a mesma. Talvez esperassem algum comentário desse tipo como: “meu fígado não é mais o mesmo”, ou “meu pulmão não é mais o mesmo”, mas meu fígado anda muito bem e meu pulmão nunca foi lá essas coisas, mas funciona... minha mônoda é que anda um tanto atípica, não é a mesma coisa que foi, minha essência vital parece mudada não obstante a dependência das mesmas coisas, nunca pareço ser o mesmo, sinto o mesmo ódio, o mesmo amor, tenho ainda a estética fazendo parte de mim, as necessidades de um homem e as necessidades do espírito me atormentam, ainda vejo o ápeiron pairando acima de meus sonhos, o Pássaro a caminhar nas minhas credulidades e a metafísica a me atormentar em minha tentativa de negar as gnoses, mas não sou mais o mesmo...

Desculpe-me, meu amigo, não ter me apresentado, será que eu posso me referir a você assim? Meu amigo, ou minha amiga, não sei se você é homem ou mulher, velho ou jovem, nem nada, só sei que nesse momento, independente de nos conhecermos ou de seu sexo, você é meu amigo. Sou um número, como Hunter disse, 105210299-6 para ser mais exato, SSP/MA, deve ser importante citar isso também... Sou goiano apesar de minha identidade ser do Maranhão, mas isso não importa, cá estou eu pessoalizando a coisa mais uma vez...

Mas é assim mesmo, mal você sai do dia em que bateram nas suas nádegas para te fazerem chorar e abrir o pulmão (aquele começo musical ex-tético caminhando para outro começo decapitado) e você já está preocupado na pessoalidade de seus textos, na sua irmã que não para de fazer barulho enquanto você está escrevendo e você não podendo falar nada, porque se falar, irá ouvir como resposta um “você é um retardado”, e você já está preocupado na pontuação de seu vestibular, em ter dado alguma informação errada na inscrição, no celular que tocou, na televisão que desligou, na vida que está passando e você com quase 18 anos nas costas, reclamando (d)(n)a vida difícil, culpa nossa, nós não estudamos e nunca vamos estudar o suficiente. Falando nisso, você está preocupado com a química rolar, mesmo detestando essa matéria... eu entendo, não vamos ser hipócritas, está preocupado com o f(x) = ax³ + bx² + cx + d que nunca entendeu, e, se você ainda se preocupa com questões existenciais e em sua origem espiritual ou na origem caótica de sua mente, com certeza já deve ter achado ter aquele f(x) algo a ver com isso...

Isso prova um pouco o fato de não sermos mais os mesmos, nós todos, queríamos ser do bem, hoje queremos ser do mal, as coisas mudaram, a nossa essência, a nossa mônada não é mais a mesma, apesar de tudo.

A Lua ontem a noite estava muito bela, aquela pérola pairava no espaço como algo perdido num mar, aquilo era parte do infinito, sem dúvida. Quantas partes do infinito não estarão agora nele flutuando como algo coberto pelo tapete da gravidade? Quantas estrelas não serão mais belas que o Sol? E será Europa mais bela que a Lua? Estou limitado à musicalidade de estar em um solo puntiforme e dele não sair, e é aqui o lugar onde cantaremos o resto da eternidade... Talvez seja isso em mim algo ametábolo, crescentemente ametábolo. Talvez, e talvez vivamos a vida para encontrar/aperfeiçoar isso.

Obrigado pela atenção,
Marra Signoreli

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O João me disse pra postar hoje. Hoje já é amanhã porque é tarde e os números do tempo determinam isso. Nada pra dizer. Infelizmente a ocupação do ano maldito deixou sim tempo pra sofrer. E ninguém melhor que a gente pra dizer isso. Passo a palavra pra vocês.


Jade.
Boa noite senhores, senhoras e acrobatas.. Não sei se sou digno com esse meu primeiro post, mas não é sobre dignidade que vim falar a vocês..

O blog tem intuito de expressar as mais variadas formas de pensamento de seus integrantes, comigo não vai ser tão diferente, a menos que eu queria contar piadas de mexicanos ou mostrar vídeos do Tenacious D, o que acho que vai ser bem raro nesse blog.

Bem, vou começar com uma pequena provocação: o que é aproveitar a vida? E a vida?

A minha intenção normalmente é promover a conspiração, mas hoje vou buscar a simplicidade, não vou criticar ou contestar a visão massiva sobre o tema, o que já tem em excesso em qualquer reportagem, manuscrito de sarjeta, ou um flogão por aí..

Quero que os outros membros estejam a vontade pra prosseguir ou inferir meus comentários, assinando posteriormente..

Tenho 17 anos, semana que vem 18 (quero presentes), meu nome não é importante, sou um número como você, apesar de ser sádico assim somente por esporte, não me considero um número, pode me chamar de Hunter se quiser..

Todos estamos linkados ao que muitos chamam de sistema, eu apenas chamo de vida, por ser algo que verdadeiramente guia as almas sombrias deste mundo cinzento. A negação em vão desse sistema não vai ser palco aqui, por ser considerada inútil. Promovo aqui a unção do pensamento, não é porque estamos ligados a um sistema que precisamos andar no mesmo andar.

Durkheim na sociologia uma vez determinou a coerção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, independentemente de sua vontade e escolha, isso leva a algumas sanções (proibições, privações) legais e espontâneas. Legais de leis que regem a sociedade em que o indivíduo se situa, e espontâneas de condutas não apropriadas à estrutura da soecidade a qual o indivíduo pertence.

Normalmente as sanções legais não são grandes coisa, nada mais é do que preservação de espécie, com determinadas burrocracias em excesso e corrupções, mas é inevitável.

O grande problema ao meu ver está nas sanções espontâneas, visto que qualquer ação fora do parâmetro (o que não quer dizer ação maléfica, apenas diferente) é considerada um desvio do way of truth. Isso pode encomodar certas pessoas que querem agir ou agem diferentes (uma certa diferença), o que nos leva a uma infinidade de outras discussões sem propósitos (wannabes, posers, fakers, e todas essas palavras que as pessoas adoram).

Enfim, viver está na essência, coisas simples da vida, vida essa que não é aproveitada, quando jovens, vendemos saúde pra conseguir dinheiro, e depois de velhos, damos dinheiro pra conseguir saúde, troca equivalente. Dizer para que não se preocupe com isso também não é correto, humanos ainda não fazem fotossíntese para desprezarem as tão almeijadas notinhas verdes (e derivas) de papel. Apenas um apelo para que se viva juntamente a isso, aproveitando as pequenas migalhas da vida como últimas.

Um pôr-do-sol, uma boa grama a deitar, um bom vinho a ser degustado, uma boa companhia, um bom sexo quem sabe, grandes feitos, ajuda ao próximo (parece bíblia isso), tocar um instrumento, fazer um show... O que lhe agrada a alma de verdadeira e simples motivação de vida. Mas determine suas prioridades, com coisas que você faz por sua vida, dê um sentido real a ela, mesmo que o motivo seja bobo para muitos, seus sonhos, são seus porque ninguém é agraciado com os mesmos atributos mentais, faça proveito disso, run after them, "you gotta catch 'em all." (abraço pokémon)

Não, não é um texto de auto-ajuda, só não vi melhor maneira de começar com meu texto, creio que não haverá muito a se aproveitar, mas espero que não seja redundante como um todo.

Apenas vivam, com o sistema, e sejam felizes, acreditando no amor, ETs, nas cartas dos correios e nas promoções do toddy.

Se cuidem :3

Signed,
Hunter