E o que mais poderia eu ser?
A figura neurastênica e sonolenta
Dos passos densos e cansados...
Sim, sou eu.
A epítome do tédio.
Sem remédio, mas...
Profundamente hipocondríaco.
Leio muito e não trabalho
Não defendo o proletário
E de fé, nada me sobra.
Sou eu, humano.
Sou eu, vegetal.
E que bela horta temos aqui, não?
Desperte, Aperte, Acerte, Conserte...
Inerte!
Elliot Scaramal
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4 comentários:
Gostei do poema.
Mas eu quero que o proletário se exploda. :}
Abraços.
não entendi tanta violência no comentario.
Empresário e proletário, no fim, é tudo a mesma coisa!
Morte aos empresários e aos proletários...
À classe dominante e à dominada!
pra que essa raiva toda, galhera?
eu tou numa fase de boemia tão feliz...
mentira.
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